No dia 30 de Maio a OAES participou na caminhada do Dia da Família organizada pelo Grupo 159 - Monte - a Levada do Moinho.
Um percurso que durou cerca de 2h30 e que contou com cerca de 11 membros da OAES.
A O.A.E.S (Organização dos Antigos Escoteiros e Simpatizantes) é a designação adoptada pelo Departamento de Recursos de Adultos da AEP-Madeira que visa essencialmente fomentar a adesão de Recursos Adultos no Movimento Escotista, em particular na Região da Madeira. E proporcionar a antigos Escoteiros um novo elo de ligação ao Movimento.
Transporte:
Distância: 10,3 Km
Tempo: 3h30m
Início: Ribeira da Cruz (E.R. 101)
Fim: Posto Florestal da Santa – Porto Moniz
Material Aconselhável: O piso pode estar escorregadio, leve calçado antiderrapante; almoço; Impermeável e Roupa confortável.
Descrição:
Este trilho inicia-se na estrada regional E.R.101, junto à Ribeira da Cruz, que separa os concelhos do Porto Moniz e da Calheta. A partir da estrada temos de subir uma vereda até atingir a levada. Caminhando no sentido contrário ao das águas podemos visitar uma das nascentes que abastece esta levada. Para seguir para o Posto Florestal temos de voltar para trás e seguir no sentido das águas.
A Levada Grande ou do Moinho é assim conhecida por, ao longo do seu trajecto, terem existido vários moinhos de água, dos quais se encontram as ruínas de três (moinho das Achadas, moinho das Cancelas e moinho da Levada Grande).
Esta é uma levada de “heréus”, isto é, foi construída a expensas dos seus utilizadores e só eles tinham direito ao seu uso.
No sítio do Pico Alto existe um lugar na levada conhecido por Anel. Nesse local foi construído, um furo que desviava uma pequena quantidade de água para uso de duas senhoras leprosas que ali viviam, para que estas não contaminassem toda a água da levada. Mais tarde, e aproveitando esse furo, foi construído o poço do Anel que rega parte dos terrenos do Pico Alto.
Conta o povo que a última nascente aproveitada foi a de Madre de Água, que nasce no lado da serra da Ponta do Pargo, no concelho da Calheta. Nesse local, aquando da reconstrução da levada, encontraram-se os “heréus” da Levada do Moinho e os “heréus” da Levada da Ponta do Pargo, causando problemas na construção da ligação àquela nascente. Tendo os Portimonizenses levado figos para a merenda, prontamente ofereceram os apetitosos frutos aos Pargueiros, alertando-os para o facto de que não deveriam comer as sementes que eram venenosas. Assim, enquanto os Pargueiros estavam distraídos a separar as sementes dos figos, os Portimonizenses fizeram uma pequena levada que ligou a nascente de Madre de Água à levada do Moinho.
O trilho termina no sítio do Tornadouro, na Junqueira, onde a levada se ramifica.
É de realçar o calcetamento do fundo de algumas secções da levada, feito no intuito de impermeabilizar as zonas onde a água se perdia.
Texto extraído de http://www.madeiraislands.travel/
Para consultar o mapa do percurso clique aqui.
Mais informações e inscrições:
Cátia Freitas (967116612) ou José Simão (961436943)
Inscrições até ao dia 27 de Maio 2010
Os trabalhos consistiram essencialmente em mondar alguns dos canteiros de estacaria de uma das espécies característica da vegetação de altitude - a Uveira da Serra (Vaccinium padifolium) - um arbusto que cresce nas zonas mais altas do Parque, e que produz um fruto muito apreciado para a elaboração de compota.
Apesar de algumas pessoas não compreenderem a importância da nossa colaboração nestes trabalhos, toda a ajuda é preciosa na reflorestação das serras do Funchal, incluíndo o apoio na manutenção do Viveiro Florestal, onde se reproduzem as plantas que posteriormente serão inseridas no terreno.
Após termos cumprido o objectivo desta actividade, realizou-se um almoço/convívio junto ao estábulo da Empresa "A Passo de Burro", que muito gentilmente nos cedeu o espaço e algum equipamento.
Para ver mais fotos carrega aqui.
Custo da actividade: 1 € por participante
BELEZA
E... TERNURA
(24 de Agosto)
Ponto de Partida: Estacionamento da Baía D’Abra (Caniçal)
Ponto de Chegada: Estacionamento da Baía D’Abra (Caniçal)
Distância: 5 km
Duração: 3 horas
Grau de Dificuldade: Médio / Difícil
O percurso não oferece grande perigo, mas é feito ao longo de uma vereda de material rochoso que pode ser escorregadio, exigindo por isso muito cuidado e atenção.
PROGRAMA
Ponto de Encontro: Estacionamento da Baía D’Abra - 9 horas
Casa do Sardinha: Praia e Almoço
Transporte: Particular
Material necessário:
- Protector solar
- Água
- Almoço volante
- Boné
- Fato de Banho (quem quiser fazer praia)
- Bordão
- Roupas leves
- Calçado confortável e apropriado para caminhadas
Descrição: Esta é a península mais oriental da ilha da Madeira com cerca de 9 Km de comprimento e uma largura máxima de 2 Km, englobando os 2 ilhéus que se encontram no seu seguimento – o ilhéu da Cevada, da Metade ou do Desembarcadouro e o ilhéu da Ponta de São Lourenço, do Farol ou de Fora.
Com o intuito de preservar a sua fauna, flora e o seu património geológico, aquando da criação do Parque Natural da Madeira, em 1982, a Ponta de São Lourenço e o Ilhéu do Desembarcadouro foram incluídos como Reserva Parcial e Integral, respectivamente, através do D.R. N.º 14/82/M, de 10/11/82.
O serviço do PNM adquiriu a Casa do Sardinha localizada no extremo Este da península, que recuperou para funcionar como posto de vigilância e apoio à Educação Ambiental.
A fauna existente na zona inclui aves, alguns insectos, o coelho bravo e uma grande diversidade de moluscos terrestres endémicos. São Lourenço apresenta condições, dadas as características da sua costa Norte (grande número de grutas com praias interiores e uma reduzida presença humana), para a ocorrência do Lobo Marinho, animal, avistado pontualmente nesta área.Em relação às aves, o sítio assume grande importância para a nidificação de aves marinhas, como a Cagarra, o Roque de Castro e a Alma Negra. No Ilhéu do Desembarcadouro nidifica uma das maiores colónias de gaivotas da Região.
Em relação às aves terrestres, encontram-se frequentemente o Corre-caminhos, o Pintassilgo, o Canário da Terra, a Perdiz, a Codorniz, o Pombo das Rochas e diversas rapinas: Manta, Francelho e Coruja.
A Ponta de São Lourenço caracteriza-se também pelo importante património geológico aí existente, destacando-se os chamados “branqueiros” (formações calcáreas com aparência de troncos e raízes de árvores petrificadas).